A província romana da Lusitânia, uma entidade administrativa criada há mais de 2.000 anos – entre 16-13 a. C. – é talvez uma das menos conhecidas pela historiografia, apesar de ser uma das mais interessantes, devido à sua localização geográfica no Império Romano, como finis terrarum, pela diversidade de povos que a habitavam e recursos endógenos existentes, bem como ao significado político da sua criação. Teve como capital a colónia Augusta Emerita, cidade mandada fundar ex-nihilo, em 25 a.C., pelo próprio imperador Augusto, que incumbiu o seu genro Marcos Agripa de a criar e ali distribuir terras aos veteranos (eméritos) de duas legiões, essencialmente itálicos, que integraram os contingentes militares envolvidos nas guerras de pacificação do noroeste da Península Ibérica, realizadas nos anos 20 do século I a.C. contra os povos Ástures e Cântabros.(excerto da nota de imprensa. Ler nota integral aqui)
Aceder à página da exposição aqui (sugiro a leitura da explicação e contextualização histórica, acessível por tópicos precisamente passando o cursor sobre o separador "Exposição")
O conjunto de fotos que aqui apresento incide apenas sobre uma pequena parte da exposição, pelo que não reflete nem em quantidade nem em qualidade a totalidade do acervo exposto. São apenas algumas fotos que refletem, necessariamente, a minha visão e interesses muito particulares, não sendo nem de longe nem de perto um conjunto realmente representativo de todos os aspetos do acervo temporário da exposição, e muito menos do acervo permanente do Museu Nacional.
Aceder à página da exposição aqui (sugiro a leitura da explicação e contextualização histórica, acessível por tópicos precisamente passando o cursor sobre o separador "Exposição")
O conjunto de fotos que aqui apresento incide apenas sobre uma pequena parte da exposição, pelo que não reflete nem em quantidade nem em qualidade a totalidade do acervo exposto. São apenas algumas fotos que refletem, necessariamente, a minha visão e interesses muito particulares, não sendo nem de longe nem de perto um conjunto realmente representativo de todos os aspetos do acervo temporário da exposição, e muito menos do acervo permanente do Museu Nacional.
(clicar para abrir)
Fachada do Museu Nacional de Arqueologia (geminado ao Mosteiro dos Jerónimos) |
Tradução da estela apresentada acima |
Deusa Minerva, a "versão romana" de Atena, a luminosa deusa grega da Sabedoria, da Força e da Beleza, padroeira de Atenas. |
Idem |
Cá está. Uma estela que comemora o nascimento de Mithra, erigida por um senhor romano em sinal de agradecimento ao deus. |
Deus Endovélico. O famoso - ainda que misterioso - deus lusitano, que segundo se crê ocupava um lugar centralíssimo no panteão dos lusitanos |
Explicação histórica de um dos aspetos do museu, relacionado desta feita com o fim do império romano e a emergência do cristianismo como religião do império, como o imperador Teodósio em 380 d. C. |
Idem |
Idem |
Molde em gesso de um dos mais famosos e intrigantes relevos representantes do deus Mithra aureolado. |
*