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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Lisboa - vários (julho de 2015)


Regressado do Egipto, trouxe comigo ainda bem vivo esse "olhar primordial" capaz de deslumbramento. Viajar é olhar - cada vez mais acredito nisso. No espaço, no tempo ou no pensamento, viajar é olhar. Chegado a Lisboa - onde estive alguns dias antes de ir para o Porto -, foi como se visse a cidade pela primeira vez - limpa, organizada, inspiradora, cosmopolita, alva, luminosa, alegre, cheia de vida. E, não obstante ter andando por lugares bastante conhecidos e familiares, deixei-me cativar por aspetos e pormenores completamente novos, capazes só por si de renovarem os lugares inteiros, de lhes conferirem um novo espírito, um lustro de novidade, e até de esperança. É claro que, como diz o provérbio antigo, vemos o que somos; e só um olhar em si mesmo renovado pode ver coisas renovadas. Trouxe a esperança dentro de mim, é verdade. Tendemos a pintar a natureza com as cores do espírito - dizia R. W. Emerson. E claro, é preciso ter o espírito leve; um espírito pesado é um espírito obnubilado. Em resumo, pode-se ser turista em qualquer lugar, desde que se saiba olhar.


Pelos jardins da Gulbenkian...





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Tejo, a dar-me as boas vindas (um vislumbre e um deslumbre)





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Arco da Vitória, sob uma nova luz, sob um novo olhar





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Pormenor de um monumento de homenagem a um rei português (quem será?). Passei a apreciar muito mais os olhares esfíngicos...  





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Rua Augusta





Escadaria algures no Chiado





Algures em Belém...





Monumento a Afonso de Albuquerque, o nosso Grande das Índias
"If you are to bring the riches of the Indies, you have to carry in yourself the riches of the Indies." (provérbio autor desconhecido)



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Palácio de Belém (vista do interior, a partir do pátio do Museu da Presidência)





Museu da Presidência - Sala dos retratos






Teófilo Braga (2º presidente da 1ª república) - Um intelectual excecional e um político em tempos de exceção. 





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Decreto original de indigitação de Francisco Sá Carneiro como primeiro-ministro, assinado por António Ramalho Eanes, presidente da república portuguesa (5 de janeiro de 1980)





Carta papal assinada por João Paulo II



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